Conheça as versões de como foi criado o drink mais popular do país.
Existem diferentes histórias para a origem da nossa caipirinha. O que se tem certeza é que o drink foi criado no estado de São Paulo no século XIX.
Uma versão é que foi criada por fazendeiros para festas e eventos de alto padrão pela forte cultura canavieira e logo passou para o gosto popular devido ao baixo preço de seus ingredientes.
Outra vertente seria que marinheiros que passavam pelo Rio de Janeiro adicionaram limão às doses de cachaça que bebiam para evitar o escorbuto e foi uma questão de tempo até o açúcar ser adicionado.
Por fim, o nome “caipirinha” foi criado numa homenagem à pintora Tarsila do Amaral e que a própria já servia a bebida a pessoas que frequentavam sua casa em Paris, antes da Semana de Arte Moderna.
No entanto, tais referências apresentadas acima, não possuem confirmações comprobatórias.
A versão mais aceita, segundo o IBRAC (Instituto Brasileiro da Cachaça), é que a história da caipirinha começou por volta de 1918, no interior do Estado de São Paulo com uma receita popular feita de limão, alho e mel, indicada para os doentes da gripe espanhola, com um pouco de álcool (cachaça) para acelerar o efeito terapêutico. (Clique aqui para saber a diferença entre aguardente, cachaça e pinga)
Certo dia, alguém alterou a fórmula, retirou o alho e o mel, acrescentou um bocado de açúcar para adoçar e gelo para espantar o calor.
A partir da Semana da Arte Moderna em 1922, a tal bebida se popularizou entre os artistas do evento como um símbolo de brasilidade, e os artistas a teriam introduzido em seus estados de origem ao final do evento. (clique aqui para aprender a fazer uma boa caipirinha).
Idependente de qual a versão na qual você acredita, o fato é que a caipirinha se tornou um patrimônio da coquetelaria brasileira, famosa no mundo inteiro, tema de campeonatos e inspiração para novas receitas com base na mesma prática de misturar cachaça com um suco de fruta extraído na hora a partir do processo de maceração.