Coquetel autoral ou releitura?

Coquetel autoral ou releitura?

Saiba qual a diferença entre esses dois tipos de drinks.

Você já deve ter ouvido ou visto em algum cardápio de bar a informação de que determinado coquetel é uma releitura. Neste artigo vamos explicar o que é isso e quando utilizar esta forma de apresentação.

Releituras são formas diferentes de fazer um coquetel já existente, especialmente os clássicos. Muitas vezes o bartender ou mixologista altera um item da receita ou a forma de preparo mas mantém a estrutura preservando as características básicas do coquetel original.

As releituras são formas interessantes criar algo novo aproveitando a fama de algo já existente. Muitas vezes pode se alterar a base destilada, algum licor, xarope ou insumo presente na receita original mantendo o mesmo nome já consagrado do coquetel.

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Essa é a grande vantagem das releituras. O bartender usa um coquetel que já é famoso e dá o seu toque pessoal na receita criando algo diferente com a sua marca. O famoso Moscow Mule brasileiro com a espuma de gengibre trata-se de uma releitura do Moscow Mule original, onde a cerveja de gengibre foi substituída pela espuma.

O bom bartender deve sempre informar quando está alterando algum item do coquetel original. As receitas devem ser respeitadas. Por exemplo, o verdadeiro Sex on The Beach não leva groselha. A receita original é com suco de cramberry, que tem sabor completamente diferente.

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Outro coquetel famoso que foi alterado é a Pina Colada. A receita original não leva leite condensado que deixa o coquetel excessivamente doce.

Esses são exemplos de coquetéis que foram alterados por várias razões, para baratear o custo, atender a preferência de algum cliente ou porque algum dos ingredientes não é facilmente encontrado. Quando isso acontece o bartender deve informar a alteração e que a nova receita trata-se de uma releitura do coquetel original.

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UTENSÍLIOS PARA BARTENDERS E MIXOLOGISTAS

Já, um coquetel autoral é uma receita totalmente nova. O bartender/mixologista pode até se inspirar em algum coquetel ou família já existente, mas ele batiza a sua criação com um novo nome. Então, cabe ao profissional avaliar quando fazer uma releitura ou realmente investir em algo totalmente novo. Ambas as formas têm seus prós e contras.

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Artigo escrito pelo instrutor e atualizado em:

Marcelo Reis

Sou empresário e fundador da Escola do Entretenimento. Me apaixonei pelo mundo do bar e das bebidas há 15 anos, quando montei meu próprio bar. Para preparar a minha equipe, criei um programa de treinamento que se tornou um sucesso e foi assim que nasceu a Escola de Entretenimento. Desde então venho ensinando a arte de ser bartender, da hospitalidade e do encantamento para quem deseja ingressar nessa área, proporcionar boas experiências e ter sucesso na carreira e em seus negócios.