Drink mais famoso do Brasil não é tão simples quanto parece.
Limão, cachaça, açúcar e gelo. Esses são os componentes da caipirinha. Para quem não sabe, se tiver qualquer coisa fora disso, o drink deixa de ser caipirinha. É uma situação semelhante ao código alemão de pureza, que só considera cerveja o que é fabricado com água, malte e lúpulo.
Mas, mesmo só com isso, existem caipirinhas muito diferentes umas das outras. Vamos conhecer nesse artigo o que faz a diferença em uma caipirinha.
Corte do limão
O segredo de uma boa caipirinha começa exatamente pela forma de cortar o limão. Nem tudo deve ser aproveitado. As partes brancas da fruta são responsáveis pelo amargor. Então, na hora do corte, as pontas e o meio do limão devem ser retiradas.
A maceração também não deve ser exagerada. Se espremer muito, as substâncias da casca que também amargam são liberadas.
O açúcar
A forma de adoçar a caipirinha também influi. Usar o açúcar refinado é a pior opção. A melhor é usar o xarope de açúcar, ou seja, o açúcar já diluido na água. Isso vai permitir que a caipirinha fique homogênea, sem gosto de cachaça exagerado no início e nem muito doce no final.
A cachaça
Lógico que a cachaça vai fazer uma diferença enorme. Escolher uma boa cachaça é requisito fundamental para fazer uma boa caipirinha. Se for envelhecida, terá mais riqueza de gostos.
As técnicas de preparo
Por incrível que pareça, isso é o que provoca mais diferença entre as caipirinhas. Antigamente as caipirinhas eram feitas montadas, ou seja, tudo era feito no próprio copo. O limão era macerado junto com o açúcar, o gelo era adicionado e por fim, a cachaça. A caipirinha feita dessa forma não fica adoçada de forma homogenea. O gosto da cachaça fica muito marcante no início e o do açúcar no final.
As cairinhas modernas são feitas batidas, ou seja, ela é preparada na coqueteleira e tudo é misturado. O resultado final é muito diferente. Experimente fazer uma caipirinha das duas formas, usando exatamente os mesmos ingredientes, e você verá a diferença.